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HISTÓRIA DO IBTeC

HISTÓRIA DO IBTeC

O setor coureiro-calçadista cresceu e, com ele, a necessidade de buscar informações, de dispor de atualização tecnológica. A significativa expansão da indústria deste segmento, com intensa absorção de seus produtos durante a 2ª Guerra Mundial, quando praticamente toda a produção do Estado voltou-se à confecção de coturnos para o Exército brasileiro e venezuelano, sinalizou a exploração do pólo calçadista do Vale do Sinos.

As primeiras exportações calçadistas datam da década de 60 e já enfrentavam o problema de competitividade, devido à baixa qualidade do couro aqui produzido, o que fez com que o setor investisse em tecnologia. Atentos ao mercado externo, no início do governo Kubitschek calçadistas fecharam negócios com os Estados Unidos, que, ao exigir um volume grande para a compra, levou a indústria a buscar sua automação – surgindo a necessidade de utilizar modernas técnicas de produção, largamente utilizadas pelos calçadistas europeus.

Foi pensando nessa realidade – a carência de tecnologia para o setor – que no início dos anos 70, um grupo de técnicos e empresários visionários, liderados por Cláudio Strassburger, sentiu a necessidade de qualificar a mão de obra e testar a qualidade dos produtos para oferecer maior credibilidade aos compradores internacionais que começavam a importar calçados brasileiros.

Para atender a esta demanda, no dia 07 de outubro de 1972, após uma série de estudos e projetos, esses profissionais fundaram o Instituto Brasileiro do Couro, Calçados e Afins – IBCCA, com o apoio do Ministério da Indústria e Comércio, tendo inicialmente como sede a Escola Técnica de Curtimento de Estância Velha/RS. Mais tarde, para estar mais próxima dos empresários, a instituição foi transferida para junto da Associação e, mais tarde, a Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo/RS.

Posteriormente, em 1976, a entidade passou a chamar-se Centro Tecnológico do Couro, Calçados e Afins – CTCCA, e passa a ser uma entidade independente. Em 1984, finalmente conquistava a sua sede própria onde ainda hoje funciona.

A necessidade de obter reconhecimento junto aos organismos nacionais e internacionais, além de estar alinhado com um novo posicionamento, condizente com as exigências do século XXI fez com que a entidade mudasse a sua razão social. Assim, em dezembro de 2005, a direção apresentava a nova marca, e o nome – Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos – IBTeC, levando a instituição de volta às origens.

Desde a sua criação, o IBTeC vem contribuindo significativamente e prestando importantes serviços, informações e, principalmente, coordenando pesquisas aplicadas ao setor coureiro-calçadista. Hoje o Instituto realiza anualmente em torno de 30 mil procedimentos, somando as consultorias e os ensaios nos laboratórios de biomecânica do calçado, caracterização de materiais, análises de substâncias restritivas e de biodegradabilidade.

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