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Presidente da Animaseg, José Geraldo Brasil, falou no Happy Hour do IBTeC sobre realidade das indústrias de EPIs no Brasil

Presidente da Animaseg, José Geraldo Brasil, falou no Happy Hour do IBTeC sobre realidade das indústrias de EPIs no Brasil 18 MAIO

O presidente da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho) e diretor presidente da JGB Equipamentos de Segurança, José Geraldo Brasil, foi o palestrante do  Happy Hour com Tecnologia do IBTeC no final da tarde desta quarta-feira, 17 de maio.

“Equipamentos de Proteção Individual - EPIs: tendências, sustentabilidade e regulamentação” foi o tema da discussão.

O vice-presidente executivo do IBTeC, Dr. Valdir Soldi, fez a abertura, apresentando José Geraldo Brasil, enfatizando tratar-se de uma pessoa muito admirada, por sua história e sua contribuição para o setor de saúde e segurança no Trabalho. Soldi salientou a presença da inovação permanentemente na história profissional do palestrante.

Um dos ambientes mais importantes para que um setor esteja bem são os laboratórios, que possibilitam o experimento como uma alavanca para o desenvolvimento de produtos e tecnologias, afirmou o palestrante, falando sobre a importância da parceria de empresas com instituições de pesquisa, como é o caso do IBTeC.

Sobre o propósito do setor de EPIs, José Geraldo lembrou que “o que as indústrias de EPIs fazem é trabalhar para que, se acontecer o acidente que não queremos que aconteça, o equipamento que nós produzimos possa proteger o trabalhador envolvido na ocorrência. O mercado chama os EPIs de a última barreira de proteção ao acidente de trabalho. Para nós, é a primeira barreira, porque é com ela que trabalhamos”, lembra o presidente da Animaseg.

Falando sobre tendências para as indústrias de EPIs,  Brasil afirmou que “hoje vivemos um momento de oportunidade gigante, que são as novas tecnologia que estão disponíveis e que se modificam em muito pouco tempo, exigindo atenção de empresários de todos os portes. Mas salientou que nem todos poderão usufruir, porque não terão agilidade para se adaptar ao ritmo em que estas mudanças acontecem.

José Geraldo salientou a importância do trabalho das entidades corporativas, como entes que fazem a leitura das tendências, e apresentam aos seus associados as informações que se transformam em ferramentas para permitir que o setor possa se posicionar dentro das novas realidades. Mencionou que esta tem sido a ênfase que tem dado ao trabalho que vem desenvolvendo na Animaseg.

Lembrou da realidade da entidade que fundaram a entidade em 1978, com a participação de 48 empresas, e hoje são apenas duas que sobreviveram -  uma americana e uma alemã. “Hoje temos uma tendência muito forte de empresas de EPIs sumirem – talvez nem pela questão das tecnologias, mas sim pela governança, pela velocidade que as ferramentas de gestão estão exigindo destes empreendedores.

Outra tendência para o futuro é quanto às exigências dos usuários, dos cidadãos que utilizam os EPIs, que estão cada vez mais informados sobre se proteger, e por isto exigirão muito mais dos equipamentos que nós estaremos produzindo e oferecendo, salientou o palestrante. A tendência é que nós sejamos cada vez mais cobrados pelo mercado a respeito de qualidade e tecnologias utilizadas na produção dos EPIs, preconiza o líder empresarial.

Falando sobre a realidade do setor, o presidente da Animaseg lembrou que Estados Unidos detém 36% do mercado de EPis, enquanto o mercado europeu representa hoje 26% do mercado global de consumo de EPIs. O Brasil, enquanto isto, responde por apenas 6% do faturamento do setor de  EPIs no mercado internacional. “No Brasil precisamos fazer as pessoas entenderem que se elas tiverem um acidente, a vida delas será afetada para sempre. Precisamos transformar a cultura do Brasil e dos trabalhadores brasileiros, O tempo de cada um é único, e cada um precisa se proteger antes de qualquer instituição empresarial ou governamental”, salientou o empresário.

No Brasil, as indústrias de EPIs precisam mudar a cultura do usuário de EPIs, que precisam valorizar esta proteção de uma forma  mais adequada.

José Geraldo se disse muito otimista com o caminho que o país está trilhando neste sentido, “porque nossas empresas estão muito preparadas, oferecem produtos de muita qualidade, e o que precisamos é trabalhar a cultura das nossas empresas e dos nossos trabalhadores. Uma prova de que evoluímos é que hoje em dia o EPI é um produto que tem como objetivo melhorar a expectativa de vida oferecer qualidade de vida para os nossos trabalhadores”.

Os patrocinadores de 2023 são: GrendeneGrupo StickfranCalçados RamarimShimadzu do BrasilZahonero e Revista Tecnicouro.

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A próxima edição do Happy Hour com Tecnologia do IBTeC já tem data definida - será no dia 21 de junho. O tema a ser abordado será “Inovação, eficiência e produtividade industrial através da visão computacional”, com os empreendedores Silvio Correa, CEO da Easypro Tech, e Ciro Copello, CEO da C3i Consultoria.

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